O corporativismo no Mundo de Oz:

E lá vamos nós, calcem seus sapatinhos vermelhos para entrar no solo sagrado das corporações, onde o discurso ético e a responsabilidade social ecoam como um mantra. Mas, espera aí, não se empolgue! Por trás dessas fachadas brilhantes, há um jogo obscuro de interesses onde o lucro e a aparência dividem o top 1 de importância.

É como se estivéssemos em uma versão distorcida de Oz, onde o brilho das esmeraldas encobre a podridão que se esconde por baixo. Enquanto os discursos sobre bem-estar dos funcionários e sustentabilidade são entoados em palestras sobre saúde mental, a verdade nua e crua é que muitas vezes essa galera é apenas peças em um tabuleiro de xadrez, onde o único movimento válido é aquele que afasta qualquer risco de cancelamento.

A pressão é constante, como se estivéssemos presos em um redemoinho de obrigações e expectativas, sugando a vitalidade como um tornado faminto. A busca incessante pelo lucro baseada ao discurso de que "somos uma família",  leva a galera por caminhos sombrios, onde a saúde mental é apenas um detalhe insignificante no grande esquema de motivação.

E enquanto os slogans sobre diversidade e inclusão são entoados em alto e bom som, a realidade muitas vezes contradiz essas palavras bonitas. Quase toda palestra sobre diversidade, inclusão ou qualquer outro tema em alto será ministrada por uma mulher no alto de seus privilégios que dirá que chegou onde chegou por pura meritocracia. Enquanto isso, os ouvintes como pássaros em gaiolas douradas, a aplaudem pela suposta liberdade enquanto as grades prendem firmemente em seus lugares designado pela sociedade.

É visível que devemos exigir uma construção de mundo empresarial onde a igualdade não seja apenas uma fantasia distante, mas sim uma realidade tangível para todos nós que caminhamos por esses corredores escuros em busca de um raio de luz. Porém enquanto esse momento não chega, se preparem porque vai começar as publicidades que enaltecem o trabalho redobrado das mulheres mães.