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Rio Grande,22/10/2024

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Ique de la Rocha

Sinduscon conhecerá dados do mercado imobiliário

Associados participarão do “Café e Conexão” com superintendente da Caixa.


Sinduscon conhecerá dados do mercado imobiliário

Ique de la Rocha


Os associados do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Rio Grande terão a possibilidade de conhecer os dados atualizados do mercado imobiliário da cidade. O evento “Café e Conexão” será uma oportunidade para os empresários da construção participarem de um bate-papo com o Superintendente Executivo de Habitação da Caixa, Eduardo Adolfo Gonçalves, que apresentará as informações sobre a realidade do setor imobiliário no município e região.

O evento acontecerá na próxima quinta-feira, 24 de outubro, no período das 17h30min às 19h, no auditório da Inspetoria Rio Grande do CREA/RS, na av. Silva Paes, 266, sala 702.

Os interessados em participar de mais esta iniciativa do Sinduscon Rio Grande poderão se inscrever através do link: https://forms.gle/yJBUgrajpToGaJVB9


Segundo turno

A campanha política está se desenvolvendo com toda a força em Pelotas, onde haverá segundo turno. Após a vitória de Darlene Pereira em nossa cidade, os integrantes do PT local também estão empenhados na vitória do partido na Princesa do Sul. Caso isso aconteça, Rio Grande, Bagé e Pelotas estarão alinhados com o Governo Federal, sendo que o município vizinho ainda terá Eduardo Leite no Governo do Estado.

A disputa em Pelotas é entre Fernando Marroni, do PT, e Marciano Perondi, do PL.


Ainda o porto concorrente

O projeto do porto Meridional, em Arroio do Sal, foi apresentado com toda a pompa na FIERGS, em Porto Alegre, com a presença de lideranças empresariais e políticas do RS. 

Podemos constatar que a iniciativa do empresariado da Serra está preocupando os rio-grandinos. De fato, seremos prejudicados, mas agora não adianta “chorar o leite derramado” e sim “transformar o limão em limonada”. 

Enquanto esteve “deitado em berço esplêndido”, nosso porto serviu para atender a interesses políticos e como cabide de empregos. Agora vai ter de competir e a gestão se tornar profissional. Lembrando que “quem não tem competência, não se estabelece”.


Portos do RG e SJN

O falecimento de Cláudio Tarouco, fundador e presidente da Associação Comercial e de Serviços de São José do Norte (Acisnorte), que aconteceu há alguns anos, foi uma grande perda para a vizinha cidade. 

Tarouco era um homem dinâmico e de visão. Também foi um dos lutadores pelo asfaltamento da BR-101, entre SJN e Mostardas, que aconteceu no Governo FHC, com apoio de Wilson Branco e Eliseu Padilha, e sonhava com a ligação a seco com Rio Grande.

Lembro que em nossa última conversa, na lancha para Rio Grande, falávamos sobre a possibilidade da atividade portuária se estender para o outro lado do canal. Existe no porto local estudo nesse sentido, mas Tarouco me dizia que pretendia fazer uma campanha para que a administração fosse municipalizada e não subordinada ao Governo do Estado. Pena que não deu tempo para ele realizar esse trabalho de convencimento, primeiro na comunidade. 

Também recordo que meu pai fez vários escritos no jornal “Rio Grande” em que registrava, no passado, o descontentamento da comunidade rio-grandina com o governo estadual. Tanto que, durante muitos anos, a administração do porto foi sediada em Porto Alegre e todo o dinheiro arrecadado aqui ia para lá. Foi o saudoso deputado Valdomiro Rocha Lima quem conseguiu a transferência do então DEPRC para Rio Grande, no Governo Alceu Collares, e que o dinheiro arrecadado aqui, ficasse aqui. Mas, depois que Collares saiu, a arrecadação do porto voltou para o caixa do Estado. Antes, também, havia a exigência de que o administrador do porto teria de ser engenheiro e, com o tempo, essa condição foi deixada de lado, provavelmente para facilitar as indicações políticas. E deu no que deu.

Assim como Tarouco pensou para São José do Norte, acho que o porto local também deveria ser municipalizado. Apesar de hoje, na cidade, vermos muita incompetência à nossa volta, acredito que temos gente com capacidade para ocupar esse e outros setores da comunidade. Para isso, precisamos acabar com as “panelinhas” e a inversão de valores, colocando as pessoas certas nos lugares certos.

O próprio porto já teve, no passado, bons administradores que eram da cidade. E nada impede que sejam contratados executivos de fora, se houver necessidade, mas ninguém mais que nossa comunidade para saber o quanto o porto é importante para Rio Grande e a política centralista do Estado nunca olhou para nós com a atenção que merecíamos.   


Contatos com a coluna pelo email: iquedelarocha@gmail.com



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