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Rio Grande,26/11/2024

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Ique de la Rocha

Os projetos de Darlene para Rio Grande

Declarações foram feitas no questionário promovido pelo Sinduscon em setembro.


Os projetos de Darlene para Rio Grande

Ique de la Rocha


“A revisão do Plano Diretor é de fundamental importância. No governo Alexandre Lindenmeyer, do qual fiz parte, já iniciamos este trabalho. Vivi um pouco na pele o que os construtores do município vivem também. É a partir da revisão do Plano Diretor que a gente deverá estimular a cadeia da construção civil no município. Queremos uma revisão adequada ao desenvolvimento necessário de Rio Grande. Converso com pessoas diferentes e constato a preocupação com o excesso de burocracia, a necessidade de atualizar a legislação e é tempo de fazer essa revisão”.

“O Cassino deve ser qualificado como nosso principal atrativo turístico e é hoje uma cidade. Temos a outorga onerosa em nosso Plano Diretor que nunca foi regulamentada. Precisamos construir uma proposta respeitando as questões ambientais, garantindo sustentabilidade e desenvolvimento”.

“O município do Rio Grande já tinha assinado contrato com a Corsan que previa um fundo de gestão compartilhada. É inadmissível que uma cidade com o tamanho e a história que temos registre uma cobertura de esgoto em apenas 37%. Esgoto tratado é saúde, é qualidade de vida e espero que esse contrato que previa o fundo de gestão compartilhada não tenha sido rompido. Precisamos retornar isso e ter uma forte política de saneamento até 2033. Vamos cobrar que os recursos arrecadados sejam aplicados na cidade, buscar recursos no Governo Federal e do estado para ampliar o esgoto e, também, na cobertura de valetas a céu aberto. Em nosso governo tapamos mais de 50 km de valetas”.

“Incrível que a cidade com o quarto maior PIB do Estado tenha tanta desigualdade e isso se vê em cada visita aos bairros. Precisamos estancar essas diferenças atuando firme na Educação, criando projetos de qualificação profissional para garantir oportunidades de emprego e renda. Sabemos do grande potencial do município em reciclagem e vou contar com o apoio do Governo Lula e do deputado Alexandre e vamos trabalhar a questão do Polo Naval. Rio Grande se preparou para isso”.

“Rio Grande é a cidade das águas e precisamos pensar iniciativas para gerar renda, seja através do turismo, pesca, cultura, interior. Vamos ver qual o problema de cada região e qual o ativo que cada região tem. Por exemplo: a Ilha dos Marinheiros tem um grande ativo para o desenvolvimento da agricultura familiar. Pensar na agricultura familiar para a merenda escolar”.

“A regularização fundiária é uma questão bastante importante e começamos o maior programa de regularização fundiária com financiamento federal. As coisas que estão acontecendo agora, no atual governo, é consequência disso. Rio Grande cresceu desordenadamente e precisamos reorganizar a cidade. Vamos fazer um trabalho conjunto para garantir que as pessoas tenham onde morar, estimular o Minha Casa, Minha Vida. Tem muita gente morando em locais inadequados e vamos atuar sem tirar as pessoas de seu ambiente. Convido vocês a pensarem conosco as melhores soluções para a cidade”.

“Ouço muito reclamações da demora e do excesso de burocracia para a tramitação de processos na Prefeitura, pessoas que desistiram de investir em Rio Grande. Na época em que estivemos no governo do PT formamos um comitê especial para tratar dos grandes projetos. O cidadão tem o direito de acompanhar o processo, questionar. Vamos retomar o comitê, dar prazo, cobrar esse prazo para liberar o projeto e o empreendedor vai acompanhar a par e passo seu projeto. Tínhamos alvará online para obras menores. São ferramentas. É possível aprimorar e fazer melhor”.

“Dar publicidade da entrada até o final da tramitação do processo para o empreendedor é fundamental. E vamos precisar melhorar o sistema interno do Município para melhorar o vai e vem do Protocolo Digital. Para isso teremos o comitê de análise, tornando transparentes os resultados”.

“É triste ver o Centro da cidade dessa forma. O Calçadão com tanta loja fechada. O Centro Histórico é bonito. Podemos fazer Parcerias Público Privadas para revitalizar o Centro, criar eventos para motivar as pessoas a virem aqui. O projeto Macadar é importante. Melhorar o Calçadão, trabalhar articulado com o comércio do Calçadão mas, principalmente, realizar eventos para atrair as pessoas ao Centro”.

“Com relação aos novos investimentos, considero importante a criação de incubadoras para desenvolver startups de novas ideias, de novas empresas. Isso tem funcionado dentro da própria Furg. Temos a Furg e o IFSul como grandes potenciais para o desenvolvimento de tecnologia. Podem ser atrativos para grandes investimentos. Vou ser incansável para garantir a reativação do Polo Naval e temos de estimular a indústria naval que, assim como a construção civil, gera uma cadeia positiva. Estímulo ao comércio, à pesca, à agricultura, à inovação tecnológica. São vários pontos que precisamos atuar”.

“Este período de enchentes foi muito sofrido para nossa comunidade. Andei nos bairros e no interior vendo a gravidade do sofrimento das pessoas. A mudança climática é um tema que precisa ser tratada como prioridade. Nenhum gestor pode fechar os olhos para isso e tem de pensar na prevenção. O deputado Alexandre Lindenmeyer já pediu à Furg estudos para proteção de nossa península. Na gestão passada já estávamos trabalhando na proteção e a Ilha da Torotama pode sumir. As entidades serão convidadas a compor esse comitê para pensar como proteger a cidade, especialmente o entorno, desses eventos climáticos. Temos de buscar a melhor solução que se adapte para Rio Grande. Tínhamos aprovado o Projeto Orla para a Dom Bosquinho com financiamento de R$ 79 milhões. Me dói contar, mas esse recurso foi perdido. Deixamos organizado quando saímos, com tudo encaminhado pela Caixa Federal e ficamos sabendo que esse recurso seria devolvido porque o atual governo não daria continuidade. Iria beneficiar os moradores situados desde o fundo da refinaria até os fundos da Faculdade Anhanguera”.

“Com relação à inoperância do Conselho de Preservação do Patrimônio Arquitetônico e Cultural do Rio Grande considero importante valorizarmos esses conselhos. Não adianta só dizer que temos a maior biblioteca, a Câmara de Comércio e não cuidamos disso. Existe recurso para isso se trabalharmos com projetos e participarmos de editais. Pelotas fez o Monumenta e reformou quantos prédios históricos? Isso traz gente para o centro da cidade. Precisamos fazer do patrimônio histórico e cultural uma alavanca para nosso desenvolvimento. Criar políticas estimulando os proprietários privados. As pessoas não tem como dar manutenção aos prédios históricos sem incentivo e isso é possível ser feito se trabalharmos integrados, especialmente com os conselhos”.

“Mais do que nunca precisamos atrair investidores e uma forma disso é fazendo a revisão do Plano Diretor e regulamentando o que já existe. O Cassino pode ter prédios altos e as questões ambientais não são necessariamente impeditivas do desenvolvimento. Temos de garantir sustentabilidade, utilizar energias limpas como a solar, eólica... Valorizar e modernizar o Cassino. Tornar o lugar bom para turismo mas, principalmente, que tenha qualidade de vida e temos de atrair investidores para o centro da cidade. Também trabalhar o empreendedorismo com mulheres que, sendo provocadas, sabem muito bem dar resposta”.

“Assumi o desafio por essa cidade, que amo e quero fazer dela uma cidade melhor não só para mim, mas para tantos que vivem aqui e outros que poderão vir para cá. Temos um projeto em que todos serão incluídos. Vamos desenvolver a cidade e fazer que a riqueza circule para todos e todas”. 


Contatos com a coluna pelo email: iquedelarocha@gmail.com



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