Ique de la Rocha

Nossa maior empresa não para de crescer

Grupo Guanabara está sempre acreditando no Rio Grande.   

No período de Natal Rio Grande recebeu um presente muito expressivo. Foi o anúncio, pelo Supermercados Guanabara, da abertura de mais um atacarejo GB Mix, agora nas amplas instalações do antigo Big. Segundo a informação publicada n’O Litorâneo, o novo empreendimento irá gerar cerca de 200 empregos e, com isso, o grupo empresarial chegará à marca de 2.500 funcionários. Não sei o valor do investimento, mas com certeza não é pouca coisa. Muito pelo contrário.

Como sabemos, nos últimos anos Rio Grande apresenta uma economia estagnada, isso se não tiver regredido, como o verificado com a nossa população. O centro da cidade, então, tem sido o retrato dessa decadência. Agora, em 2025, é que os rio-grandinos podem vislumbrar melhores dias com a reativação da indústria naval, as obras na Refinaria Riograndense (os dois projetos juntos proporcionarão cerca de 3 mil empregos diretos por um período de três anos), mais a indústria de fertilizantes que a Josapar transferirá de Pelotas para cá. O deputado Alexandre Lindenmeyer (PT) fala na possibilidade de recuperarmos o projeto da termelétrica, o que considero difícil, mas a luta é válida e ainda tem a expectativa com novos investimentos em energia eólica e na exploração da Bacia de Pelotas.

Mas, como citado acima, passamos os últimos cinco ou seis anos, com a economia estagnada e muita gente se transferindo para outras cidades por falta de oportunidades aqui. E nesse período todo, quem mais investiu em Rio Grande e continua investindo, gerando muitos empregos e tributos, é o nosso Grupo Guanabara. Sem dúvida a maior empresa rio-grandina e a que mais emprega superando, inclusive, concorrentes multinacionais que aqui também se instalaram.

Acho importante que a cidade reconheça esse bairrismo da família Carvalho, pois ela sempre confiou em nossa terra e nunca parou de investir. Um olhar mais atento constata que, além de grandes investimentos como a inauguração de lojas aqui ou em outras cidades (em dezembro inaugurou a terceira loja em Pelotas com o GB Mix Quartier), a empresa está sempre inovando: na melhoria das lojas, no treinamento de funcionários, na produção de carne própria e na colaboração com vários setores da comunidade, que não aparece porque os proprietários são avessos a esse tipo de publicidade, e disso sou testemunha.

Admiração

Lembro que meu pai era um grande admirador do fundador Luiz Carvalho desde os tempos do primeiro Guanabara, na General Osório. Quando foi inaugurado o Hiper Guanabara, então, meu pai comentava de forma entusiasmada a importância da iniciativa para a modernização do comércio e da cidade. Podíamos dizer que o Hiper vendia até carro, porque tinha sempre um veículo da GM exposto, como propaganda do Guanabara Veículos. E ainda uma frota própria de táxis para transportar os clientes com as compras até suas casas. 

Daqueles tempos para cá o Guanabara cresceu muito com lojas em Rio Grande, Pelotas, São Lourenço do Sul, atuação na agropecuária, hotelaria e não sei mais aonde. Me chama atenção o atendimento dos funcionários. Até fico constrangido de pedir alguma informação, porque o funcionário larga o que está fazendo e te leva até o local onde está o produto que procuras, se este for o caso. A empresa dá oportunidade a pessoas com deficiência e também oportunidades de promoção na carreira. Nas enchentes de 2024 colocou seus caminhões para transportar móveis e pertences dos funcionários atingidos pelas cheias, comprou para doação grande número de colchões e até fogões.

É muito investimento

Enfim, desde que soube do novo empreendimento do GB Mix no Big já tinha em mente fazer este comentário de forma despretensiosa, uma vez que Rio Grande não sabe reconhecer quem verdadeiramente faz pela cidade, o que será motivo de outro comentário. Pudera termos mais quatro ou cinco empresas desse porte e com tanto investimento em nossa terra. Isso que não falei nos hotéis e no Barracão do Cassino. 

Ainda cabe registrar que a construção do velódromo da praça Saraiva teve o apoio do fundador do grupo, que era amante do ciclismo e costumava treinar naquele local. A família Carvalho merece o nosso reconhecimento.        

Uma historinha que meu pai contava

Na época do Hiper, Pelotas era dominada praticamente por uma rede de supermercados (o Real, do grupo Joaquim Oliveira). O Guanabara tinha produtos mais baratos e, segundo meu pai, o “seu” Luiz Carvalho passou a anunciar no jornal Diário Popular, da Princesa do Sul, com ofertas atraentes, destacando que somente a diferença nos preços cobriria as despesas de viagem e os pelotenses ainda fariam um belo passeio. Não demorou e o Guanabara acabou construindo o seu supermercado na rua D. Pedro II da vizinha cidade.

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