Marisa Martins
Pergunto outra vez: E agora, Trump?
Latinos homens, americanos de meia-idade, sem curso superior, áreas rurais e subúrbios ricos, deram vitória a Trump, em 2024.
PERGUNTO OUTRA VEZ:
E agora, TRUMP?
Marisa Martins
aloha.marisah@gmail.com
Latinos homens, americanos de meia-idade, sem curso superior, áreas rurais e subúrbios ricos, deram vitória a Trump, em 2024.
Dia 20 próximo, Donald Trump assume, pela segunda vez, presidência dos Estados Unidos da América.
Vitória ampla e rápida nas eleições. Venceu tanto com votos do povo, quanto com número de delegados.
É a primeira vez, em 20 anos, desde eleição de George Bush, em 2004, que republicanos têm a vitória dupla.
Temperamento exagerado, sem meios-termos, Trump parece blefar, muitas vezes, como agora, nos casos da Groenlândia, Canal do Panamá, Golfo do México e Canadá. Em 2017, tentou subterfúgios para não entregar o cargo.
Lembro discurso de posse, ao assumir pela primeira vez: “Junto com vocês (o povo) vamos tornar a América forte, segura e grande de novo”. Não citou Congresso, Suprema Corte, Estados.
Enviou mensagens ao resto do mundo: “Vamos trazer de volta nossas riquezas. Instituirei duas regras simples: compre produtos americanos e contrate trabalhadores americanos. Deste dia em diante, estaremos em primeiro lugar”.
Trump sempre empreendeu e administrou. Acertou muito e também perdeu. Quem se arrisca em negócios pode até perder. Porém, como presidente, acertou nas promessas? Erradicou o terrorismo da face da terra, como prometeu? Apostou e ganhou com protecionismo, trazendo riqueza e força?
Abordar momento americano, com saída de Biden e nova entrada de Trump, interessa-nos, pelos efeitos sobre Brasil. É curioso saber como será tratado o sistema federativo, democrático e republicano americano. E sistema de relações exteriores.
Qual será caminho para Estados Unidos integrar-se, mundialmente, com ocidente e oriente?
Por certo, enfrentará resistências, por apoios a X ou Y, em guerras. Aliás, o País abriga caudatários dessas guerras, em especial, judeus e árabes.
Apesar de chavão, seria obrigatória para mandatários, de qualquer nação, ou ideologia, assertiva de autor desconhecido: “Não importa qual partido controle governo e, sim, que o governo seja controlado pelo povo”.
E agora, Trump, pergunto outra vez:-Permitirá ser controlado?
P.S.: Trump enfrentará um mundo não enfrentado no primeiro mandato: Guerras e intensas mudanças climáticas.
Foto: Casa Branca – Washington/DC/USA
Arquivo pessoal
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