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Rio Grande,30/01/2025

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Marisa Martins

Pergunto outra vez: E agora, Trump?

Latinos homens, americanos de meia-idade, sem curso superior, áreas rurais e subúrbios ricos, deram vitória a Trump, em 2024.


Pergunto outra vez: E agora, Trump?

PERGUNTO OUTRA VEZ:

E agora, TRUMP?

Marisa  Martins

aloha.marisah@gmail.com


Latinos homens, americanos de meia-idade, sem curso superior, áreas rurais e subúrbios ricos, deram vitória a Trump, em 2024.


Dia 20 próximo, Donald Trump assume, pela segunda vez, presidência dos Estados Unidos da América.

Vitória ampla e rápida nas eleições. Venceu tanto com votos do povo, quanto com número de delegados.

É a primeira vez, em 20 anos, desde eleição de George Bush, em 2004, que republicanos têm a vitória dupla.

Temperamento exagerado, sem meios-termos, Trump parece blefar, muitas vezes, como agora, nos casos da Groenlândia, Canal do Panamá, Golfo do México e Canadá. Em 2017, tentou subterfúgios para não entregar o cargo. 

Lembro discurso de posse, ao assumir pela primeira vez: “Junto com vocês (o povo) vamos tornar a América forte, segura e grande de novo”. Não citou Congresso, Suprema Corte, Estados.

Enviou mensagens ao resto do mundo: “Vamos trazer de volta nossas riquezas. Instituirei duas regras simples: compre produtos americanos e contrate trabalhadores americanos. Deste dia em diante, estaremos em primeiro lugar”.

Trump sempre empreendeu e administrou. Acertou muito e também perdeu. Quem se arrisca em negócios pode até perder. Porém, como presidente, acertou nas promessas? Erradicou o terrorismo da face da terra, como prometeu? Apostou e ganhou com   protecionismo, trazendo riqueza e força?

Abordar momento americano, com saída de Biden e nova entrada de Trump, interessa-nos, pelos efeitos sobre Brasil.  É curioso saber como será tratado o sistema federativo, democrático e republicano americano. E sistema de relações exteriores.

Qual será caminho para Estados Unidos integrar-se, mundialmente, com ocidente e oriente? 

Por certo, enfrentará resistências, por apoios a X ou Y, em guerras. Aliás, o País abriga caudatários dessas guerras, em especial, judeus e árabes.

Apesar de chavão, seria obrigatória para mandatários, de qualquer nação, ou ideologia, assertiva de autor desconhecido: “Não importa qual partido controle governo e, sim, que o governo seja controlado pelo povo”.

E agora, Trump, pergunto outra vez:-Permitirá ser controlado? 


P.S.:  Trump enfrentará um mundo não enfrentado no primeiro mandato: Guerras e intensas mudanças climáticas.


Foto: Casa Branca – Washington/DC/USA

         Arquivo pessoal

   

















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