Na tarde desta quarta-feira, 26, o programa Café com Z, em O Litorâneo, recebeu o titular da  Secretaria de Município de Zeladoria da Cidade (SMZC), Vinicius Moraes.

Durante a entrevista, o secretário falou sobre a normalização da coleta de lixo domiciliar no município e o retorno da coleta seletiva, que estava suspensa em decorrência da cheia da Lagoa dos Patos.

Após o transtorno causado pelo acúmulo de lixo domiciliar em diversas localidades da cidade do Rio Grande, na última  segunda-feira, 24, a empresa Itapress Logística Ambiental, responsável pelo recolhimento do lixo domiciliar, iniciou suas operações no município com nove caminhões, 17 motoristas e 47 coletores. 

Segundo o titular da pasta,Vinicius Moraes,  a previsão é que a coleta seja normalizada dentro de duas semanas, devido a grande quantidade de lixo acumulado nas ruas do município.

“Tínhamos um problema na coleta, conseguimos que a nova empresa, a primeira colocada na solicitação, assumisse. Na segunda-feira, foi um dia de ajustes e acabou que eles saíram um pouco atrasados. Estamos com muito lixo acumulado, temos algumas pessoas também que guardam o lixo em casa, e vamos ter uma dificuldade agora nesse início a fim de atingir uma normalidade. Estamos com nove caminhões, mas eles estão mandando caminhões extras a fim de conseguirmos normalizar a coleta e estamos conversando com a empresa para ampliar os horários nesse primeiro momento. Em maio, nós tivemos cerca de 600 toneladas de lixo não recolhidos e esse lixo está em algum lugar, por isso, precisamos de dias para atingir essa média e normalizar. ”, comenta o secretário.

Retomada da coleta seletiva

Nesta quarta-feira, 26, o serviço de coleta seletiva voltou a operar na cidade do Rio Grande. A coleta estava suspensa desde o início de maio, em decorrência da cheia da Lagoa dos Patos.

Segundo o secretário de Zeladoria, Vinicius Moraes, a coleta seletiva irá operar em um novo formato, priorizando os bairros com maiores demandas e adicionando pontos fixos nas demais localidades.

“A coleta seletiva começou hoje com um novo modelo. Nós mapeamos algumas localidades que o caminhão fazia um grande trajeto e que a coleta não era o esperado. Então, nesses locais estamos colocando pontos fixos. Não trocamos o cronograma daquelas regiões que têm um alto volume, mas queremos aos poucos ir ao encontro da questão ambiental, que a pessoa também possa sentir a vontade de pegar o seu lixo e levar, porque temos as pessoas que participam por desejo e sabem o que é reciclado e temos pessoas que não estão sabendo separar o lixo. Então, quando entregamos para a cooperativa, durante a triagem 70% do lixo não é reciclável", comenta.

Confira a entrevista na íntegra: