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Rio Grande,19/09/2024

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Eleições para reitoria da FURG: Café com Z recebe Chapa 1 - SER FURG

No dia 18 de setembro, a comunidade acadêmica da FURG deverá manifestar suas preferências para a gestão da universidade no quadriênio 2025-2029. Durante o Café com Z, a chapa 1 apresentou suas propostas.


Eleições para reitoria da FURG: Café com Z recebe Chapa 1 - SER FURG

Na quinta-feira, 13, o programa Café com Z, em O Litorâneo, recebeu a Chapa 1 - SER FURG, que está concorrendo para a gestão da reitoria da FURG no quadriênio 2025–2029.

Durante a entrevista, a professora Suzane da Rocha Vieira Gonçalves, que está concorrendo como reitora, apresentou as propostas para o futuro da universidade.


No dia 18 de setembro, a comunidade acadêmica da instituição deverá manifestar suas preferências, por meio de uma consulta pública que será aberta para que os estudantes possam escolher entre as duas chapas concorrentes.


Na oportunidade, a candidata a reitoria da FURG apresentou sua trajetória acadêmica e suas contribuições na instituição.  


"Eu sou rio-grandina, nasci aqui nesta cidade e cursei pedagogia na FURG e também fiz ciências sociais na nossa vizinha, a Universidade Federal de Pelotas. Depois eu fui para Santa Catarina, onde eu cursei meu mestrado em educação, na UFSC, e retorno para Rio Grande, onde eu inicio o curso de doutorado em educação ambiental e no período do doutoramento já ingresso na universidade em 2008 como docente desta instituição. Ao longo da minha trajetória junto à FURG, ainda como estudante, eu tive a oportunidade de estagiar junto à Pró-Reitoria de Graduação, e isso me oportunizou enormes aprendizagens sobre a história da universidade, participei da construção do primeiro projeto político-pedagógico da universidade, da constituição de grupos de discussão das licenciaturas, e quando ingresso como docente, eu já vinha trabalhando na  tutoria dos cursos de educação à distância da FURG, e sou convidada a assumir a coordenação pedagógica da equipe multidisciplinar da nossa Secretaria de Educação à Distância, por onde eu fico seis meses, que eu ingresso em julho de 2008, e fico até início de 2009 na coordenação pedagógica. Quando eu assumi, então, a coordenação do curso de pedagogia à distância da nossa universidade. Fico na coordenação do curso até o ano de 2013, quando eu passo a ser vice-diretora do Instituto de Educação, ficando oito anos vice-diretora, e atualmente eu estou, desde 2020, diretora do Instituto de Educação. Então, assim, a minha trajetória dentro da universidade sempre foi envolvida com a gestão acadêmica. Eu nunca ocupei um cargo na gestão superior da universidade, mas sempre na gestão acadêmica, e essas experiências me oportunizaram a tratar com todas as pró-reitorias da universidade, a participar de conselhos, comissões da nossa instituição, e também agora, mais recentemente, pela minha trajetória, não só como gestora na universidade, mas também como pesquisadora do campo das políticas educacionais”, comenta a professora  Suzane Gonçalves. 


Durante a entrevista, também foi abordado o posicionamento da chapa dentro da Universidade. Segundo Suzane, sua chapa é independente 

“Nós nos mobilizamos inicialmente, eu e o professor Ednei, a gente convidou o professor Rafael, foi na sequência, nós nos mobilizamos mais ou menos entre fevereiro e março para começar a pensar a universidade diante do anúncio da atual gestão, em janeiro deste ano, a atual gestão fez uma reunião com os diretores, eu como diretora participei da reunião. em que o professor Danilo anunciou, o professor Danilo é o atual reitor, ele anunciou que nem ele, nem o vice-reitor e ninguém da atual gestão iria se candidatar. Então, não haveria uma continuidade desta gestão. Isso gerou uma certa preocupação, uma insegurança, minha e do professor Ednei, de vários colegas, de quem vai se candidatar, que projeto de universidade vai defender. Então, nós iniciamos um momento de muita conversa, diálogo, e num grupo de colegas, que tinham docentes, que tinham técnicos, esses colegas entenderam que a minha experiência e a do professor Ednei eram experiências que nós teríamos as condições para colocarmos os nossos nomes à disposição. Então, a gente constitui a nossa chapa de forma independente da atual gestão, mas pensando no projeto e no compromisso com a universidade. e eu tenho colocado isso nos vários espaços que passo, e também fruto das conversas que nós realizamos depois, informalmente, para construir a proposta de gestão, fazendo uma escuta da comunidade, em que muitas vezes se colocava a importância do pertencimento à universidade, do compromisso com a universidade, e isso levou o nome da nossa chapa Ser FURG, porque a gente entende que esse compromisso é importante, e nessa perspectiva de ser FURG, do pertencimento à universidade, eu tenho colocado, nós não somos a continuidade da atual gestão, mas tampouco somos oposição à atual gestão. Nós somos FURG e nós vamos trabalhar pela universidade, passando o período da consulta, se estivermos eleitos, nós vamos trabalhar para todos e todas dentro da nossa comunidade universitária”, destaca a docente.


Na oportunidade, também foi questionado sobre a principal proposta da chapa e o motivo dos professores se colocarem à disposição para assumir a reitoria.


“ A primeira questão que a gente traz é um compromisso com uma universidade pública com uma universidade que tem que ser inclusiva, com uma universidade que tem que ser plural, plural no sentido de ideias e no sentido de pessoas, né, uma universidade comprometida com seus territórios, né, a FURG está em Santo Antônio da Patrulha, em São Lourenço do Sul, em Santa Vitória do Palmar e em Rio Grande, então nós queremos uma universidade comprometida com estes territórios. com a região e uma universidade que seja excelência acadêmica, mas que tenha compromisso social. Compromisso social com a comunidade, compromisso social com seus estudantes e compromisso social na produção do conhecimento, que é um dos pilares de toda a universidade. Na nossa proposta, nós estabelecemos nove princípios que envolvem o pertencimento à universidade como um princípio fundamental, a defesa da universidade pública, a autonomia universitária. universitária a participação democrática de discussão no âmbito da Universidade promoção da saúde a ética cidadania também a questão da inclusão e do respeito às diferenças de gênero de raça e etnia de orientação sexual credo política e o diálogo com a comunidade com a sociedade né além do desenvolvimento socioambiental científico tecnológico cultural ou seja É um conjunto de princípios que nos orientam no projeto de universidade que queremos. Uma universidade que tem que ser comprometida com a sua história, a FURG fez 55 anos no mês de agosto, e tem que olhar os desafios do presente para pensar o futuro. Por isso, o ser FURG está junto com, conectando histórias e construindo futuros”, declara Suzane.


Confira a entrevista na íntegra:





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