O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), por meio do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos e da Proteção aos Vulneráveis (CAODH), deu início na última semana à retomada do Projeto "Salve Vidas, Doe Sangue”. O objetivo é mobilizar as pessoas para doações regulares de sangue, plaquetas e para integrar o cadastro de doadores de medula óssea.

Conforme o coordenador do CAODH, Leonardo Menin, a intenção é contribuir para a manutenção dos estoques do Hemocentro do Rio Grande do Sul. “Além disso, é importante criarmos a cultura da doação e de estarmos no cadastro de medula. São vidas que dependem dessa nossa disponibilidade”, destaca.

Internamente, o MPRS oferecerá transporte uma vez por mês para membros, servidores e estagiários da instituição que tenham interesse em doar.

Para doar sangue ou plaquetas, é necessário estar bem de saúde, ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50kg e não estar em jejum. O limite de idade para a primeira doação é de 60 anos. Homens podem doar a cada 60 dias e mulheres a cada 90.

Já para se tornar um doador de medula óssea é necessário ter entre 18 e 35 anos de idade, estar em bom estado geral de saúde, não ter doença infecciosa ou incapacitante, é não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico. Algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso.

Em ambos os casos é necessário apresentar documento oficial de identidade com foto.

O horário de funcionamento para doação de sangue e para cadastro de doador de medula óssea é de segunda a sexta feira, das 8h às 16h.

Para os trabalhadores, é garantido por lei um dia de folga por ano para aquele que doar sangue, sem desconto no salário. Algumas empresas são flexíveis e permitem mais de uma folga ao ano (desde que ocorram doações).

Além disso, no Rio Grande do Sul, a partir da segunda doação, os doadores de sangue têm direito a meia-entrada em eventos culturais, esportivos e de lazer, realizados em locais públicos. Este benefício está previsto na Lei 13.891, de 2 de janeiro de 2012.

MEDULA ÓSSEA

O Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) reúne as informações de pessoas dispostas a doar medula óssea para quem precisa de transplante.

O voluntário à doação irá assinar um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), e preencher uma ficha com informações pessoais. Será retirada uma pequena quantidade de sangue do candidato a doador para identificar suas características genéticas. Os seus dados pessoais e o tipo de HLA serão incluídos no REDOME.