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Rio Grande,04/12/2024

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Governo do RS autoriza chamamento imediato de 59 agentes da Polícia Penal

Governo do RS autoriza chamamento imediato de 59 agentes da Polícia Penal


Governo do RS autoriza chamamento imediato de 59 agentes da Polícia Penal
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O Governo do Rio Grande do Sul autorizou, nesta terça-feira, 3, o chamamento imediato de 59 novos servidores da Polícia Penal. Serão 56 agentes penitenciários e três agentes penitenciários administrativos que ocuparão as vagas existentes no quadro da instituição. Segundo o Governo, esse é o limite legal de vagas existentes atualmente. 

O novo efetivo deverá suprir a demanda do quadro atual e atuar nos quadros das unidades que devem ser construídas no próximo ano. Ainda a medida é uma alternativa para reforçar a segurança nas unidades prisionais após morte de líder de facção ocorrida no último dia 23 de novembro, em Canoas. 

Em 2025, com a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 256/2024, que passa a vigorar em janeiro, a Polícia Penal terá mais 550 vagas para serem preenchidas. O aumento já foi aprovado pela Assembleia Legislativa e sancionado pelo Executivo.


O Rio Grande do Sul é o quarto estado brasileiro com o maior número de presos, segundo dados divulgados em outubro deste ano pelo Relatório de Informações Penais (Relipen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Ainda conforme o relatório, o estado gaúcho possui o sexto maior déficit de vagas no sistema carcerário brasileiro, com um total de 9.883 vagas a menos.

Em comunicado realizado no dia 26 de novembro, o governador Eduardo Leite afirmou que dois novos presídios devem ser construídos em Rio Grande e São Borja, assim como Porto Alegre, para a substituição do Presídio Central de Porto Alegre e a ampliação da unidade de Charqueadas.

objetivo é que, até o final de 2026, as unidades prisionais já estejam em funcionamento. As novas unidades prisionais devem ampliar em cerca de 40% a capacidade do sistema prisional gaúcho, passando de 25 mil para 35 mil celas. O comunicado de Eduardo Leite ocorreu após um presidiário ser alvejado e morto no complexo prisional de Canoas. 

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