Ministério da Saúde atualiza estratégia para vacinação contra a covid-19
Inclusão de idosos e gestantes no Calendário Nacional de Vacinação está entre as novidades
Segundo informe técnico divulgado pelo Ministério da Saúde, as estratégias para vacinação contra a covid-19 no país serão atualizadas para o ano de 2025. Entre as mudanças, idosos com 60 anos ou mais e gestantes passam a integrar o Calendário Nacional de Vacinação. As gestantes deverão receber uma dose a cada gestação, enquanto os idosos serão imunizados semestralmente.
No caso das crianças de 6 meses a menores de 5 anos, que já integravam o calendário anual, o esquema vacinal primário será feito com três doses da vacina da Pfizer. Os intervalos recomendados são de quatro semanas entre a primeira e a segunda dose e de oito semanas entre a segunda e a terceira dose. Para as crianças que iniciaram a imunização com a vacina da Moderna, o esquema será concluído com duas doses, com intervalo de quatro semanas.
Outra novidade é a inclusão da vacina da Zalika Farmacêutica no Programa Nacional de Imunizações (PNI). O imunizante será destinado a pessoas com 12 anos ou mais e conta com vantagens logísticas, como maior prazo de validade e armazenamento em temperaturas entre 2°C e 8°C, o que facilita o transporte e a distribuição.
Os imunizantes da Pfizer e da Moderna continuam sendo utilizados na rede pública para toda a população a partir dos seis meses de idade. A escolha da vacina depende da faixa etária, do histórico de vacinação prévia e da disponibilidade nos estoques.
As novas orientações já foram encaminhadas às secretarias de Saúde dos estados e do Distrito Federal.
Grupos prioritários
O Ministério da Saúde também reforçou a vacinação periódica de outros grupos prioritários em qualquer sala de vacina. Entre eles estão pessoas imunocomprometidas, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas em situação de rua, pessoas privadas de liberdade e adolescentes em medidas socioeducativas, além de puérperas e indivíduos com deficiência permanente ou comorbidades.
Para os imunocomprometidos, a recomendação é de uma dose a cada seis meses. Para os demais grupos prioritários, o esquema prevê vacinação anual, independentemente do número de doses recebidas anteriormente.
Contexto e distribuição
O Ministério da Saúde destacou que a implementação das novas medidas visa aprimorar o acesso à imunização e proteger os públicos mais vulneráveis. O informe técnico detalhado está disponível na página oficial do órgão.
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