NASA registra ciclone Biguá que atingiu o Rio Grande do Sul no final de semana
O ciclone subtropical causou ventos superiores a 100km/h na região da Lagoa dos Patos
O estado do Rio Grande do Sul foi atingido por um ciclone subtropical de alta intensidade na madrugada de sábado para domingo, 15. Denominado de ciclone Biguá, o fenômeno foi monitorado por satélites da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço ( NASA) e provocou ventos superiores a 100 km/h em diversas regiões, incluindo a área da Lagoa dos Patos.
O fenômeno climático ocasionou em transtornos, quedas de árvores e falta de energia elétrica. De acordo com a Marinha do Brasil, o ciclone Biguá se formou no oceano, ao sul do Rio Grande do Sul, ainda na noite de sábado, 14, sendo classificado como subtropical. Segundo a MetSul Meteorologia, na região da reserva do Taim e Lagoa Mirim o fenômeno foi registrado com níveis mais intensos.
Diferente de ciclones comuns, que geralmente estão associados a frentes frias, os ciclones subtropicais possuem características híbridas, combinando elementos de ciclones tropicais e extratropicais. O Biguá apresenta um núcleo frio em altitude e um núcleo quente em níveis mais baixos da atmosfera e é o primeiro fenômeno desse tipo a atingir o Estado desde maio, quando o ciclone Yakecán provocou fortes estragos no Rio Grande do Sul e no Uruguai.
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