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Rio Grande,31/01/2025

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Pesquisadores chegam ao Porto do Rio Grande após dois meses de expedição científica na Antártica

A expedição partiu da cidade do Rio Grande no dia 23 de novembro de 2024. Em dois meses, mais de 27 mil quilômetros foram percorridos ao redor da Antártica. Fotógrafos a bordo da expedição mostram parte do que foi vivenciado pela equipe.


 Pesquisadores chegam ao Porto do  Rio Grande após dois meses de expedição científica na Antártica  Fotos: Anderson Astor/reprodução redes sociais
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Após dois meses de pesquisas, os cientistas da Expedição Internacional de Circum-navegação Costeira Antártica (ICCE) chegam nesta sexta-feira, 31, ao Porto do Rio Grande. A equipe partiu da cidade na madrugada do dia 23 de novembro de 2024, a bordo do navio quebra-gelo Akademik Tryoshnikov, e percorreu mais de 27 mil quilômetros ao redor da Antártica para coletar dados em diversas áreas da ciência.  O navio deve atracar no Porto próximo às 7h.


A expedição, liderada pelo glaciologista gaúcho Jefferson Cardia Simões, do Centro Polar e Climático da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), reuniu 61 pesquisadores de sete países, com o objetivo de aprofundar estudos sobre oceanografia, climatologia, pedologia, sedimentologia e microbiologia marinha. A missão contou com cientistas do Brasil, Argentina, Chile, China, Índia, Peru e Rússia.



Foto: Anderson Astor/reprodução redes sociais



Durante a viagem, foram lançados 13 balões atmosféricos equipados com radiossondas, que coletaram

informações sobre pressão, temperatura, vento e composição da atmosfera.Segundo os pesquisadores, os dados são essenciais para entender fenômenos como frentes frias e ciclones extratropicais, que afetam diretamente o sul do Brasil.  



Além disso, os cientistas realizaram análises de amostras de água do mar e da chuva, contribuindo para o estudo da circulação oceânica e das mudanças climáticas. Registros feito pelo fotógrafo Anderson Astor, que estava a bordo do navio, mostram parte do que foi vivenciado pela equipe, incluindo as dificuldades impostas pelo mar congelado, que apresentou uma extensão anômala devido à influência do El Niño.


 Pesquisas em solos congelados


Ainda no primeiro mês de expedição, uma das paradas estratégicas ocorreu próximo às estações russas Novolazarevskaya e indianas Maitri, onde começaram os estudos de  e lagos congelados. Segundo o professor Jefferson Simões, a retração de geleiras já é visível em algumas regiões, especialmente na Península Antártica, onde os impactos das mudanças climáticas são mais intensos. 


A bordo do navio de bandeira russa, os pesquisadores compartilharam laboratórios e coordenaram atividades multidisciplinares, fortalecendo a colaboração científica entre Brasil, Rússia, China, Índia, Argentina, Chile e Peru. A missão utilizou tecnologia de comunicação via internet por satélite Starlink, permitindo transmissões ao vivo e a divulgação de descobertas em tempo real.  


Após a chegada ao Porto do Rio Grande, em terra firme, a equipe irá para a próxima fase do trabalho: a análise detalhada dos dados coletados, que devem contribuir para a compreensão dos impactos das mudanças climáticas e das dinâmicas oceânicas na Antártica.


Veja alguns registros feitos pelo fotógrafo Anderson Astor durante a expedição:







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