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Rio Grande,20/02/2025

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HE-UFPel implementa serviço de teleatendimento nutricional domiciliar

A iniciativa visa ampliar o acesso ao cuidado especializado, utilizando tecnologias digitais para amplia o cuidado remoto para pacientes do SUS


HE-UFPel implementa serviço de teleatendimento nutricional domiciliar Foto: divulgação
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 O Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE-UFPel), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), iniciou em 10 de fevereiro o TeleDomiciliar - Nutrição. A iniciativa, voltada para pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), foi implementada no âmbito do Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) e beneficia participantes dos programas Melhor em Casa e de Internação Domiciliar Interdisciplinar (PIDI), utilizando tecnologias digitais para um atendimento mais acessível e humanizado. 
A chefe da Unidade de E-saúde, Lauren Sallaberry Ferreira Stefanello, explicou que o atendimento é realizado por meio da plataforma AGHU, que integra o Sistema de Telemedicina e Telessaúde (STT), utilizado para telemedicina e telessaúde. “Adotamos essa plataforma para garantir um atendimento remoto eficiente e seguro”, destacou.
O serviço é realizado no SAD, localizado no Bloco 3 do HE-UFPel, enquanto os pacientes permanecem em suas residências. Para facilitar o acesso, o link para a consulta é enviado pelo WhatsApp oficial do SAD, acompanhado de materiais instrutivos como vídeos e guias passo a passo. “Essa mudança foi feita porque percebemos que muitos pacientes enfrentam dificuldades em acessar links enviados por e-mail”, destacou Lauren. 
Benefícios e desafios do TeleDomiciliar
Segundo a nutricionista responsável pelos atendimentos remotos, Mônica Schiavon da Costa, o teleatendimento foi idealizado para manter o apoio às equipes e pacientes do SAD. “Até o momento, estamos em fase de adaptação dos pacientes a essa nova modalidade. Apesar de algumas intercorrências relacionadas à conexão, acreditamos que a educação digital pode ajudar a superar essas barreiras”, explicou. A expectativa é realizar cerca de 45 atendimentos por mês, com uma média de três a quatro consultas diárias.
“Nem todos os pacientes possuem acesso fácil à internet ou dispositivos adequados. Além disso, muitos deles são idosos ou têm limitações tecnológicas, exigindo um esforço adicional de educação digital”, comentou o chefe da Unidade de Atenção Domiciliar e dos Cuidados Paliativos (UADCP), Tiago Maas. Também ressaltou a importância de integrar o serviço com a equipe multiprofissional do Melhor em Casa para assegurar um atendimento contínuo e eficaz.
Apesar das dificuldades, o teleatendimento permite aumentar o número de avaliações nutricionais realizadas, promovendo maior conforto aos pacientes. “Nosso objetivo é aprimorar o cuidado nutricional dos pacientes atendidos pelos programas, garantindo orientações especializadas sem necessidade de deslocamentos. Com esse serviço, conseguimos oferecer um suporte mais ágil e frequente, prevenindo complicações e promovendo uma melhor qualidade de vida”, completou Tiago.
Além disso, o TeleDomiciliar contribui para prevenir complicações de saúde, reduzir internações hospitalares e promover uma melhor qualidade de vida. Segundo Tiago, “Com o teleatendimento, conseguimos oferecer suporte mais ágil e frequente, capacitando também cuidadores e familiares para que o plano alimentar seja seguido corretamente no dia a dia”.
Sobre o Melhor em Casa e o PIDI
O programa Melhor em Casa é uma iniciativa do SUS que oferece atendimento domiciliar para pacientes que necessitam de cuidados contínuos, mas que podem ser tratados em casa. O objetivo é evitar internações prolongadas, promovendo maior conforto e qualidade de vida para pessoas com doenças crônicas, sequelas neurológicas, limitações físicas ou em processo de recuperação pós-hospitalar. Além disso, o serviço também presta cuidados paliativos a pacientes em situação de sofrimento.
O serviço é realizado por Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMADs), formadas por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e outros profissionais de saúde. Essas equipes contam com o apoio das Equipes Multiprofissionais de Apoio (EMAPs), que complementam o atendimento conforme a necessidade.
Em Pelotas, o programa também inclui o PIDI, voltado para pacientes em cuidados paliativos. O objetivo é reduzir internações desnecessárias, prevenir complicações que possam levar a reinternações e otimizar o uso de leitos hospitalares para casos mais graves. Além disso, promove um cuidado alinhado às necessidades do paciente e de sua família, oferecendo suporte também aos cuidadores.
Os pacientes são encaminhados ao programa por unidades de saúde, hospitais ou Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), seguindo critérios clínicos definidos pelo Ministério da Saúde. O acompanhamento domiciliar permite monitorar a saúde do paciente e oferecer o suporte necessário para um tratamento mais efetivo e próximo da realidade familiar.

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