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Rio Grande,09/03/2025

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Fevereiro de 2025 foi 1,59 ºC mais quente do que na época pré-industrial

Como consequência, a cobertura global de gelo marinho atingiu o menor nível já registrado, com temperaturas de até 11ºC acima da média no Polo Norte. O dado foi divulgado pelo observatório europeu Copernicus.


Fevereiro de 2025 foi 1,59 ºC mais quente do que na época pré-industrial Foto: Ian Strachan / EYOS Expeditions
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Calor intenso, sensação de abafamento e sol forte são alguns dos efeitos das mudanças climáticas que a população tem experimentado nos últimos dias. Embora especialistas já tenham previsto que as temperaturas devem se tornar mais amenas nas próximas semanas, a tendência global é que, a cada dia, as pessoas precisem lidar com ondas de calor cada vez mais intensas.

Dados divulgados nesta quinta-feira, 6, pelo observatório europeu Copernicus revelam que o mês de fevereiro de 2025 foi 1,59ºC mais quente do que a média da época entre 1850-1900, período considerado como pré-industrial. Além disso, fevereiro de 2025 foi o 19º mês nos últimos 20 meses em que a temperatura global superou 1,5°C acima desse patamar.

Como consequência, a cobertura global de gelo marinho atingiu o menor nível já registrado, com temperaturas de até 11ºC acima da média no Polo Norte. Segundo os pesquisadores, o inverno no Ártico foi insuficiente para recuperar o gelo derretido durante a estação quente. Ao mesmo tempo, a Antártida experimentou mais calor no verão, especialmente nas regiões do mar de Weddell (ao sul da América do Sul) e no leste.

Segundo o estudo, a extensão do gelo marinho na Antártica registrou uma queda de 26%, enquanto no Ártico, a redução foi de 8%, sendo a pior já registrada na história. 

A perda de gelo nos mares é uma das principais preocupações geradas pela mudança climática, uma vez que o gelo, por ser branco, ajuda a refletir a radiação solar para fora da Terra e a manter o equilíbrio térmico do planeta. Com menos superfície de gelo disponível, mais calor permanece na superfície terrestre, intensificando o aquecimento global.

“Uma das consequências de um mundo mais quente é o derretimento do gelo marinho, e o recorde ou quase recorde de baixa cobertura de gelo marinho, em ambos os polos, empurrou a cobertura global de gelo marinho para um mínimo histórico”, explica Samantha Burgess, responsável estratégica pelo clima no Centro Europeu de Previsões Meteorológicas de Médio Prazo (ECMWF, na sigla em inglês).


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